quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Internacional


A torcida do Palmeiras vive a expectativa de ver novamente o meia Valdivia vestindo a camisa do clube em 2010. Por meio de seu twitter oficial, o jogador informou que viajou para São Paulo e que, na última terça-feira, teve uma reunião importante na cidade.


Valdivia, atualmente no Al-Ain (EAU), deixou o futebol brasileiro em agosto de 2008, após liderar o Verdão na conquista do Campeonato Paulista de 2008. Com o sucesso obtido, o chileno entrou na lista de ídolos palmeirenses.


No entanto, o ex-meia do Palmeiras não foi o único estrangeiro a triunfar no país do futebol nesta década. Nos últimos anos, grandes equipes contaram com jogadores que, além de títulos, conquistaram respeito e identificação.


Petkovic, do Flamengo, é prova concreta desta relação. Após passagem vitoriosa pela Gávea de 2000 a 2002, o meia sérvio, que perambulou por Goiás (2007), Santos (2007) e Atlético-MG (2008), voltou ao Flamengo neste ano para cravar de vez seu nome na História do clube. Ao lado de Adriano, o meia de 37 anos liderou o clube carioca na conquista do hexacampeonato nacional.


Se um chileno e um sérvio deram alegrias para duas das maiores torcidas do Brasil, três argentinos também tiveram trajetórias parecidas. O mais recente deles é Guiñazu, do Internacional. Contratado do Libertad (PAR) em 2007, o volante participou do bicampeonato gaúcho (2008 e 2009) e da conquista da Copa Sul-Americana de 2008. Líder nato, o jogador tornou-se ídolo da torcida e capitão da equipe.


Carlitos Tevez, maior revelação dos últimos anos do Boca Juniors (ARG). Nem o mais otimista do torcedor do Corinthians acreditava na contratação do atacante. Mas o improvável aconteceu. Contratado a peso de ouro pela MSI, antiga parceira do clube, o argentino desembarcou no Parque São Jorge em dezembro de 2004. Capitão corintiano no título do Campeonato Brasileiro de 2005, Carlitos foi eleito também o melhor jogador da competição.


Outro argentino que marcou passagem no Brasil, mais exatamente em Minas Gerais, foi o lateral-esquerdo Juan Pablo Sorín. Ídolo e destaque do River Plate (ARG) desde 1996, o Cruzeiro investiu pesado e contratou o jogador, titular da Seleção, em 2000. Na Raposa, sucesso imediato. Um título da Copa do Brasil (2000), dois da Copa Sul-Minas (2001 e 2002) e um Supercampeonato Mineiro (2002).


Negociado com a Lazio (ITA) em meados de 2002, Sorín defendeu posteriormente Barcelona (ESP) e Paris Saint-Germain (FRA). Emprestado ao Cruzeiro em 2004, o lateral teve curta passagem. Encostado no Hamburgo (ALE), o argentino retornou ao Cruzeiro nesta temporada. Com a taça do Campeonato Mineiro, aposentadoria na pauta. No dia 28 de julho, com lágrimas nos olhos, o argentino anunciou seu afastamento dos gramados. Com direito a Mineirão lotado, ele se despediu no dia 4 de novembro, no amistoso entre Cruzeiro e Argentinos Juniors, clube que o revelou.


Por fim, um uruguaio também entra na lista de destaques estrangeiros no Brasil. Com a tarja de "contratação do presidente", Diego Lugano chegou ao São Paulo em 2003. Sob desconfiança do então técnico Oswaldo Oliveira, o zagueiro só passou a ter maiores oportunidades com a mudança do comando técnico. Mas a espera surtiu efeito e o resultado não poderia ter sido melhor. Titular absoluto a partir de 2004, o defensor conquistou o Campeonato Paulista de 2005, a Copa Libertadores da América de 2005, o Mundial de Clubes da FIFA de 2005 e o Campeonato Brasileiro de 2006.




Um comentário:

  1. Mário 'o selecionador'19 de dezembro de 2009 às 13:48

    Já pensou um time com Guinazu, Tevez, Petkovic, Marcelinho Paraíba,Lugano, Kleber, Nilmar... Uma seleça!

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