quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Aguerinho


O Atletico de Madrid lembra o Fluminense na primeira parte do Campeonato Espanhol. Começou mal demais. E só agora, após 12 rodadas, chegou à segunda vitória em La Liga. Ganhou do Español por 4 a 0, no Vicente Calderón, e se afastou da zona do rebaixamento, muito embora continue na fronteira da mesma.
A vitória teve o peso de Sergio Aguero, o excepcional centroavante argentino, que marcou dois gols, deu um passe para Diego Forlan fazer um e uma assistência para o compatriota Maxi Rodriguez fechar a goleada. Aguero tem tudo para ser o Fred da hora em Madrid.

O Atlético de Madrid não tem time para cair. Longe disso. É uma boa, cheio de selecionáveis intermináveis, mas que raramente consegue dar liga. O clube vive eterno caos político, troca de treinador demais, até porque raramente faz escolhas acertadas, e costuma atrasar compromissos financeiros. E tome crise.

O início de temporada é o pior dos 106 anos de história do Atlético. Abel Resino, o treinador degolado, é fraco, e ainda não tinha Aguero em boas condições física. Uma vantagem que Quique Flores teve após assumir. Nos últimos seis jogos, o argentino marcou seis gols na Liga.
Marcou três na Champions e, mesmo na crise, conseguiu conduzir o time a um terceiro lugar no grupo, que, apesar de pouco, acaba por ser alguma razoável pois permite ao time seguir a vida na Liga Europa e ainda sonhar com alguma conquista em 2009/2010.
Enfim, a sorte do Atlético é que tem um time. E que tem um craque chamado Sergio Aguero, o genrão de Maradona. Do contrário, não resistiria à bagunça e ao caos administrativo gerado pelos seus cartolas. Apenas um recado: o Chelsea quer porque quer levá-lo.
Que seja apenas em junho. Do contrário, o Vicente Calderón desabará de vez.

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