sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Pela porta da frente!


Dorival Junior está de saída, como mostra a foto ao lado, na qual ele deixa a casa de Roberto Dinamite após uma reunião definitiva. Amanhã ele se despede do Vasco na partida contra o Ipatinga, a última em 2009.
Todos os vascaínos devem agradecer ao treinador pelo trabalho realizado, pelo comando, pela paciência e pelos resultados. Júnior chegou para dar padrão e cara ao time e, claro, levar o clube de volta à primeira divisão e ganhar a Série B.
Cumpriu todas. Impecável. Foi o melhor técnico que passou por São Januário nos últimos cinco anos. De longe.

Mas Dorival Junior se foi. Queria um aumento, mais infra-estrutura e reforços de ponta. O Vasco pensa parecido, mas em algum ponto houve uma colisão. Pelo que sei, Júnior pretendia uma equipe fortíssima, para brigar cabeça-com-cabeça com os melhores do Brasil. Isso demanda dinheiro, muito dinheiro. Aí, pegou.

Paciência. E agora, além de agradecer a Júnior, o Vasco tem é que pensar em quem o substituíra. Para mim, o melhor nome seria Paulo Silas. Jovem, dinâmico, moderno… Mas parece que se tornou a primeira opção do Grêmio. PC Gusmão é uma alternativa sem força no momento. Especularam Joel Santana, mas também não empolgou. E o nome que corre por fora é o de Tite, com bom respaldo dentro da diretoria.

Seria uma boa? Creio que sim, muito embora eu ainda achasse que o melhor seria Paulo Silas. Enfim, é aguardar, pensar, analisar e torcer para que a diretoria escolha certo. E, se possível, que espere o novo treinador chegar antes de contratar.
Dodô é uma boa? Será? Tenho dúvidas. Deixem que o novo técnico responda. Valeu, Dorival!

Toca Telefone


A saída de Silas do Avaí aparentemente não tem nada a ver com o Grêmio. O técnico diz que conversará com vários clubes, mas não está deixando a Ressacada por causa de alguma proposta: "Julgamos que o ciclo se encerrou, depois de dois anos", diz o treinador.Silas afirma que conversará com vários clubes e um deles é o Grêmio.
Mas, no Rio Grande do Sul, a informação é que o Grêmio não coloca seu nome como prioridade. Não é de se descartar completamente, mas Silas não é a primeira opção no estádio Olímpico. A mesma pessoa ligada à direção gremista diz que não houve contato com Nelsinho Baptista.A opção do Grêmio continua sendo Dorival Júnior.
O técnico do Vasco garante que não conversou com o clube gaúcho sobre valores para a próxima temporada e que só fará isso quando resolver, com o Vasco, se há possibilidade de seguir em São Januário. Um dos agentes envolvido no negócio diz que Júnior negociou salário -- o treinador desmente.No Olímpico, a opção é esperar a última rodada da Série B e voltar a conversar com Dorival Júnior.
A solução definitiva deve ser tomada na semana que vem.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Natural!


Petkovic mora há 12 anos no Brasil, sendo dez no Rio de Janeiro. Desde 1997, quando chegou para atuar pelo Vitória, o meia mantém uma residência no país. Aos 37 anos, o jogador sérvio até gostaria de pedir a naturalização. Mas a burocracia em cima de todo o processo o desanima. Quando encerrar a carreira, Pet tem planos de permanecer morando no Brasil, onde também tem negócios longe do futebol. Pelo menos até a Olimpíada de 2016.

- Tinha que ser residente permanente para pedir a naturalização. Mas sou temporário há 12 anos. Devido as burocracias, das idas e vindas, as mudanças por causa da minha profissão. Não tenho isso, mas o que tenho dentro de mim ninguém me tira. E dentro de mim sempre me senti um residente, um cidadão. Se vão me naturalizar brasileiro ou não tem todos os trâmites burocráticos que vou tentar resolver. Mas o que mais vale é o coração. Não sou carioca de gema, mas me sinto carioca (risos) – disse Petkovic, que na semana passada entrou para a calçada da fama do Maracanã e também recebeu o título de cidadão do Rio de Janeiro.

Amigos, amigos...


A rivalidade entre Bahia e Vitória já não surpreende ninguém. Falar que os dois não se bicam, que vivem como cães e gatos, sogra e genro, não traria nenhum resquício de admiração de seu ninguém. Porém, escrever sobre a união dos arqui-rivais em um projeto, certamente deixaria qualquer ser vivente surpreso.

Porém, nem toda briga é definitiva e, para o bem do futebol baiano, eles resolveram se unir.Em parceria, a dupla Ba-Vi irá construir um moderno estádio com capacidade para abrigar 35 mil pessoas. Além do estádio, o empreendimento terá um anfiteatro, um centro de convenções e um ginásio poliesportivo.

Parabéns aos dirigentes baianos que compreenderam que a rivalidade entre os clubes deve se limitar as arquibancadas.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O tempo passa, o tempo voa!

Leonardo Gaciba foi excluído do quadro de árbitros da Fifa nesta segunda-feira. Escolhido quatro vezes como o melhor juiz do Campeonato Brasileiro na eleição realizada pela CBF, Gaciba foi reprovado, pela terceira vez seguida, nos testes físicos realizados pela entidade. Ele não conseguiu completar os exercícios determinados pela Fifa e abandonou a prova realizada no Uruguai nesta segunda-feira.


Aos 37 anos, Gaciba já havia sido reprovado outras duas vezes este ano nos exames físicos feitos pela entidade. O primeiro em agosto e o último, no início de outubro. Com isso, ele não pode apitar partidas internacionais. O ano de 2009 não vem sendo dos melhores para o árbitro gaúcho.

Gaciba já foi afastado pela CBF durante o Campeonato Brasileiro e errou no jogo mais importante que apitou nesta temporada: deixou de marcar um pênalti a favor do Vasco na semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians. O clube carioca acabou eliminado da competição.

Quarteto Fantastico!

Raramente o futebol é justo. A Série B em 2009 foi um desses minguados casos. Subiu quem merecia. O quarteto que comandou o G4 durante 80% da competição bateu martelo na penúltima rodada e está de volta à primeira divisão. Todos com méritos e trabalho bem-feito.

Do Vasco já escrevemos demais. Montou um time razoável, uma comissão técnica de grife e ganhou a segundona. Clube do tamanho do Vasco não tem outra opção. Se joga a B, tem que vencer. E assim foi feito. Agora é montar um time com cara de A, convencer Dorival Junior a permanecer, o que nesse momento é muito difícil, e manter a comunhão com os torcedores. E os outros?


Não me lembro de um time que tenha começado a Série B na lanterna e conseguido terminar no G4. O Ceará foi assim. Campanha irretocável. Superou preconceitos, sacanagens, gol descarado com a mão, receita enxuta e foi à luta. O Vozão bateu no peito e disse: ” A vaga é minha”. Contra tudo e contra todos. Vencendo bairrismo, patotas e hipócritas, camufladamente espalhados pelo Brasil. Seja bem-vindo, Ceará.


O Guarani também está de volta. Campeão brasileiro em 1978, superou uma crise financeira, a desconfiança dos torcedores, apostou na experiência de Vadão, montou um elenco com critério e também subiu. É bom ver o Bugre de volta. Tem tradição, tem história, tem estofo. Não é time de passagem. O Guarani tem uma trajetória. E só tem a somar ao Brasileirão.


E, por último, o Atlético Goianiense, dono do ataque mais positivo entre todas as divisões do Campeonato Brasileiro: 73 gols. Um time que joga voltado para o ataque, até meio romântico, e talvez por isso tenha oscilado tanto na competição. Mas, após idas-e-vindas, o rubro-negro goiano subiu. Também merece os parabéns. Nunca um G4 foi tão perfeito e coeso.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Virando Moda


Os jogadores do Wigan querem devolver o dinheiro que os torcedores do clube gastaram para ir na partida contra o Tottenham, no Estádio White Hart Lane, em Londres.

O Wigan foi humilhado pelo clube da capital inglesa por 9 a 1 e ocupa a 15ª colocação do Campeonato Inglês. O Tottenham subiu para o quarto lugar.



Um comunicado no site do clube diz que "Os jogadores do Wigan decidiram reembolsar os torcedores que compraram ingressos no DW Stadium para a partida contra o Tottenham".

- Nós sentimos que, como um grupo de jogadores, nós deixamos nossos torcedores na mão, por isso, temos que devolver o dinheiro deles - afirmou Melchiot, capitão do Wigan.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Mão Grande, Boba!


Adoraria estar ao lado daqueles velhinhos da I.Board e dos cartolas da Fifa que não entendem um alfinete de futebol quando Henry meteu aquele maozão na bola e permitiu a Gallas fazer o gol que levou à França à Copa do Mundo.
A culpa de mais esse erro asqueroso para a história do futebol é da Fifa e da International Board. Martion Hansson, o arbitro sueco que estava mal colocado e não viu nada, é apenas mais um incompetente. Henry é apenas mais um jogador (bom, diga-se de passagem) metido a malandro no futebol. E a Irlanda é a vítima, popular otário, da vez.
E mais nada. A culpa é da Fifa e de quem cuida das regras do futebol. Bastaria um monitor de 10 polegadas na mesa do quarto árbitro para que aquele absurdo fosse evitado. Mais nada. Mas a Fifa parece disposta a acabar de ver com a credibilidade do futebol e, principalmente, da Copa do Mundo.
E ainda tem gente que acha divertido.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Valentão


O zagueiro André Luiz, ex- Santos e Botafogo, hoje no Barueri, está valorizado. Recebeu uma proposta do Corinthians, mas pediu muito para jogar no Timão. O futuro pode ser o São Paulo que tem interesse no jogador. Por falar em São Paulo e Corinthians, o atacante Borges também pediu alto para se transferir para o Parque São Jorge. O acerto que era verbal, ainda não foi concretizado no papel e o atacante nesse momento está mais perto do Grêmio, que também deve contratar o meia atacante Hugo .

MMA


O time do Palmeiras é o retrato fiel de como andam as coisas no futebol. A pressão pelo resultados tem deixado a sociedade da bola acima do tom. Qualquer comentário vira um tsunami. Uma provocação, por mais idiota e tola que seja, é pavio curto para a pancadaria recrudescer. Todos cobram todos. Quase ninguém segura a responsabilidade. Raros são aqueles que assumem a culpa. E a hipocrisia está espalhada por todos os cantos.
Que o diga Henry, personagem principal de um dos gols de mão mais descarados da história, mas que jurou, diante de um atônito e indignado repórter irlandês, que não cometera a penalidade. Mas voltemos a insensatez palmeirense.
Contra o Grêmio, mesmo pressionado, o Palmeiras fazia uma partida regular. Equilibrada. Nada demais, mas havia uma disputa, um jogo, uma igualdade. Aí veio o gol de Rafael Marques no fim do primeiro tempo. E, a reboque da vantagem gremista, uma das cenas mais patéticas e constrangedoras de 2009.
Obina e Maurício, colegas de equipe verde, brigaram em campo. “Briga de mão”, como a macholândia costuma vociferar por aí.
Uma vergonha. A pressão por resultados, pela queda na tabela e pela perda do título desmancharam os nervos de alguns jogadores. Diria que da maioria. Obina e Maurício, “demitidos” em pleno vestiário pela diretoria e expulsos de campo por Heber Roberto Lopes, são o espelho desse descarrilhamento palmeirense.

E naquele momento, ao soar o gongo do ultimate-fight em pleno Olímpico, o Palmeiras estava fora do Campeonato Brasileiro. Com 9 jogadores, tomou mais um gol no segundo tempo (Maxi Lopez) e jogou como se estivesse em transe. Totalmente desorientado.
Com todo respeito, o Palmeiras perdeu para ele mesmo esse Campeonato Brasileiro. Mesmo com a subida de Flamengo e São Paulo, a vantagem verde era muito grande para se perder dessa maneira, com o risco claríssimo de ficar até sem a Libertadores em 2010.
Cabeça-quente atrapalha demais. O Palmeiras não soube lidar com a pressão. Sua diretoria perdeu a cabeça na hora errada. E só aumentou o pandemônio dentro de campo. “Demitir” os dois jogadores em pleno vestiário é outro exagero.
Não se faz isso. Maurício é um garoto. Tem muito a aprender. Obina tem boa índole. Foi derrubado pelos nervos. Não se resolve um problema desse tamanho com uma simples canetada.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sempre Vasco




Se o Vasco for da Primeira Divisão , eu sou Vasco.

Se o Vasco cair para a Série B, eu sou Vasco.
Se o Vasco cair para a Série C, eu sou Vasco.
Se o Vasco acabar, eu sou Vasco.

Texto do jornalista Thiago Teixeira que exemplifica bem o que é ser vascaíno:

“Eu chorei antes de Vasco x Juventude.
Chorei pelos tantos amigos que encontrei do lado de fora, enquanto eu trabalhava, enquanto eu só esperava.
Chorei ao ver o Maracanã lotado de torcedores, sorrisos estampados em rostos esperançosos, antecipando a festa que estava por vir.
Chorei pelas belas imagens que o telão do Maracanã passou, cenas do difícil ano que passamos reerguendo o clube que tanto amamos.
Há uma sintonia entre torcedores do Vasco. Uma ligação que eu consigo sentir com todos que vestem uma camisa, que sorriem dizendo ‘eu também’ quando eu digo que sou Vasco, em cada rosto angustiado e feliz no Maracanã ou em São Januário.
Eu chorei durante Vasco x Juventude.
Chorei pelos esforços de um time que nunca se entregou. Que soube lutar e enfrentar o desafio mais complicado da história do clube. Chorei pelos novos e antigos ídolos, pessoas que agora fazem parte da história mais bonita entre todos os clubes do mundo: a do Vasco.
Eu chorei depois de Vasco x Juventude.
Chorei lágrimas de alívio por saber que havia acabado. Chorei onze meses de humilhação por estar na segunda divisão. Chorei ao ver a festa dos jogadores, plenamente conscientes da alegria que deram aos milhões de vascaínos espalhados pelo mundo.
Eu chorei igual a uma criança, que chorava no degrau acima ao que eu estava na arquibancada. Eu abracei aquele garoto, e rezei para que ele vivesse todas as alegrias que eu já vivi no estádio. Os corações infantis me garantem que o Vasco será imortal, como disse Cyro Aranha.
Eu chorei quando abracei meu pai, enrolado em sua bandeira feita pela minha avó em 1974, quando o Vasco foi campeão brasileiro pela primeira vez. E chorei de novo ao abraçar meu irmão. Nosso amor é ainda maior por causa do nosso amor ao Vasco, e eu agradeço a Deus por isso.
Eu estou chorando agora, enquanto escrevo este texto. E vou chorar por várias vezes quando relembrar este dia.
O dia que o Vasco teve sua dignidade restaurada.”

Eu tive oportunidade de ver o Vasco grande, campeão de tudo, jogando 2 mundias de clube, o Vasco de grandes jogadores, o Vasco que cedia jogadores para a seleção, que metia medo em todo mundo.

Tive também a infelicidade de viver os últimos anos do Vasco de falência total com Eurico Miranda e seus capangas, mas tomara Deus que isso tudo tenha acabado.


Sei que o trabalho é grande e vai demorar, mas começamos com o pé direito.

Viva o Vascão!


De todos os amores que eu tive, és o mais antigo


Vasco é minha vida, minha história, o meu primeiro amigo


Quem não te conhece me pergunta por que eu te segui


Eu levo a Cruz-de-Malta no meu peito desde que eu nasci
E eu não páro ... Não páro, não!

A Cruz-de-Malta ... Meu coração!


Vasco da Gama ... Minha paixão!


Vasco da Gama ... Religião

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mundo Mágico!

É sempre útil jogar contra a Inglaterra. Mesmo quando ela está tão retalhada, sem Ferdinand, Terry, Lampard, Gerrard… Mas eles são grandes, têm tradição, odeiam perder. É bom enfrentá-los. E assim aconteceu. O Brasil foi melhor, como tem acontecido na maioria dos jogos, e ganhou por 1 a 0. Gol de Nilmar. Isso é que importa.
Gol de Nilmar. Que só não irá à Copa do Mundo se o mundo acabar até junho do ano que vem. Até porque Nilmar parece muito mais maduro do que Robinho. Mesmo sendo mais jovem. Na verdade, Nilmar se tornou um jogador melhor do que Robinho. Mesmo sem o mesmo marketing. O amistoso de Dubai foi uma dádiva para Nilmar. E que falta ele faz ao Internacional. Meu Deus…

De volta!

Desde que eu comecei o blog eu nunca postei nada sobre o Vasco, porque eu vivi um ano humilhante, com a queda do Vasco para a série B o meu mundo futebolistico desabou, nunca deixei de apoiar o meu time do coração.

Acho que a queda foi boa para o Vasco como digo a baixo, mas não deixa de ser humilhante para o torcedor, que apoiou o time do começo ao fim.

Mais uma noite em que Carlos Alberto assumiu o time, se matou dentro de campo, foi a referência e jamais se omitiu. Um clássico. Virou vascaíno. De corpo e alma. O choro do meia-atacante no momento da volta olímpica pôs para fora todos os sentimentos que ele cultivou no ano da reconstrução do clube.
Mais uma noite em que a torcida do Vasco fez a diferença. Havia mais gente do que os 52 mil vascaínos divulgados. Calculo entre 60 e 65 mil. Foi ápice da redenção de uma legião que superou o trauma de 2008 e carregou o time no colo durante toda temporada. Com todo respeito a Carlos Alberto, Fernando Prass e Elton, o grande craque do time em 2009 foi o amor e a devoção dos torcedores. Jamais será esquecido. Foi uma relação intensa e histórica, culminando com um agradecimento de todo time, de todo clube. Do presidente Roberto Dinamite, numa emocionante cena indo para a galera, com quem comemorou mais de 700 gols, passando por toda equipe, até Dorival Junior, integradíssimo à instituição, e também comemorando de forma autêntica e entusiasmada. É importante, sim, comemorar um título da Série B. A história acidentada de alguns anos confusos levou o Vasco para ela. E ali o clube se reforçou, se reconstruiu e cresceu. O Vasco tinha obrigação de ganhar a segunda divisão. Sua grandeza, sua trajetória, sua força não aceitariam outra colocação. E o título veio, da forma mais completa possível. Jogo difícilimo contra o América de Natal, que fez 1 a 0, gol do ótimo atacante Lúcio. O Vasco não jogava bem, mas, no abafa e com um jogador a mais. achou a virada com Elton, de pênalti, e Alex Teixeira, golaço, a cinco minutos do fim. A epopéia estava pronta. Não havia mais nenhum capítulo a ser cumprido.
Festa completa, torcida em êxtase, é hora de pensar em 2010. Maturar ainda mais o elenco. Não cabe Dorival Junior mandar Carlos Alberto bater um pênalti e Elton, que poucos minutos havia perdido uma penalidade, fincar pé e assumir a cobhrança. Desobediência, amadorismo, egoismo. Sorte dele que fez o gol. E, claro, Dorival engoliu em seco. Não fosse noite de festa, os desdobramentos seriam outros. Pensar em 2010. Em reforços. Em manter Dorival Junior. Segurar Rodrigo Caetano. E estabelecer uma base a partir de Fernando Prass, Ramon, Souza, Nilton, Carlos Alberto e Alex Teixeira. Elton, cobiçado por times portugueses e russos, dificilmente ficará. O time precisa de lateral-direito, zagueiro, um meia e dois atacantes. E uma boa dose de reposição no elenco. Dorival Junior e Rodrigo Caetano são os nomes ideais para executar essa transição. Não há tempo a perder.

Parabéns, Vasco.

E mãos à obra.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Voando Baixo


Estes são os meus dez melhores pilotos da temporada 2009:
1
Jenson Button (Brawn GP)Venceu seis das sete primeiras corridas do ano com um desempenho avassalador. Abriu uma vantagem confortável e depois só administrou. Foi bem-sucedido, já que ela ficou sempre acima dos dez pontos em relação aos rivais. Temporada muito inteligente.
2
Rubens Barrichello (Brawn GP)Depois de ser considerado carta fora do baralho no fim de 2008, o brasileiro deu a volta por cima neste ano. Sofreu com problemas de freios na primeira metade do ano, mas ganhou duas corridas quando a Brawn GP já não era o melhor carro do grid.
3
Sebastian Vettel (RBR)O alemão venceu quatro corridas nesta temporada, mas poderia ter ameaçado o título de Button, não fossem os erros da primeira metade do ano. É o piloto com maior potencial no grid e certamente será campeão no futuro, mas precisa amadurecer.
4
Mark Webber (RBR)Outro que fez uma temporada de reação. O australiano quebrou a perna no fim de 2008, mas se recuperou e andou muito bem, mesmo fora dos primeiros testes. Venceu as duas primeiras provas da carreira e foi um dos pilotos mais regulares de 2009.
5
Lewis Hamilton (McLaren)Após o título de 2008, teve de lidar com um carro muito ruim no início do ano. E os maus resultados parecem ajudaram no amadurecimento do inglês. Ele e a McLaren evoluíram juntos e se tornaram um dos conjuntos mais fortes da segunda metade de 2009.
6
Kimi Raikkonen (Ferrari)Após uma temporada não tão boa, o finlandês parece ter se motivado, principalmente depois da confirmação de sua saída da equipe italiana. Kimi cresceu muito e parecia querer mostrar para todos que ainda tem condições de ser campeão.
7
Felipe Massa (Ferrari)Mesmo com o carro ruim do início do ano, o brasileiro conseguiu levar a Ferrari nas costas e trabalhar para melhorar o F60. Aproveitava o melhor momento do modelo, quando sofreu o acidente na Hungria. Deve voltar ainda mais forte em 2010.
8
Fernando Alonso (Renault)Em uma temporada muito ruim da Renault, o espanhol não se desmotivou e trabalhou para evoluir o R29. Os resultados não foram os esperados, mas ainda subiu ao pódio em Cingapura e superou seus dois companheiros, Nelsinho e Grosjean, com folga.
9
Kamui Kobayashi (Toyota)Só disputou dois GPs, mas mereceu muito entrar nesta lista. O japonês surpreendeu o mundo da F-1 com desempenhos brilhantes e agressivos em Interlagos e Abu Dhabi. Jenson Button que o diga… Merece uma vaga de titular na temporada 2010.
10
Giancarlo Fisichella (Force India/Ferrari)Apareceria em uma posição melhor nesta lista, não fosse a equivocada mudança para a Ferrari. Mas o desempenho na Force India e o segundo lugar brilhante no GP da Bélgica tornaram o italiano merecedor de uma vaga nos dez mais da temporada 2009.

Bola ou Apito???


É lamentável que o Campeonato Brasileiro chegue a essa fase final e decisiva sob os holofotes da repercussão dos erros de arbitragem.
Não há dúvidas de que seja o melhor campeonato dos últimos anos, do ponto de vista do equilíbrio, e em vez de se discutir os craques, os gols, e os times, fala-se apenas dos equívocos do apito.
Desde que o Futebol existe, os árbitros são protagonistas de lances que geram polêmicas, e intermináveis discussões em mesas redondas ou de boteco. E será sempre assim. Afinal, estamos falando de seres humanos, pessoas honestas, até prova em contrário, que erram e acertam, sujeitos às chuvas e tempestades.
O que é saudável, em vez de inúteis acusações e ilações irresponsáveis,seria debater sobre a profissionalização da arbitragem e do uso da tecnologia e o “olho da Tv” para melhorar a qualidade do apito.
Enquanto isso não acontece, prefiro acreditar que num campeonato longo de pontos corridos, os erros de arbitragem se compensam e que não há menos ou mais favorecidos e ou prejudicados.
Times que jogam mal se escondem nas desculpas, às vezes esfarrapadas, de que foram prejudicados peça arbitragem. Técnicos usam o escudo dos erros dos árbitros para esconder os próprios equívocos.
Já passou da hora de falarmos mais da bola e menos do apito.

Milhões


Paulo Autori não esquentou a cadeira no Grêmio. Por sinal, por mais que seu histórico seja excelente, parece até que o treinador não passou pelo Olímpico. Com o elenco gremista para o Brasileirão, Autuori tinha tudo para repetir seus bons trabalhos, principalmente no Botafogo, no Cruzeiro (da primeira vez) e no São Paulo. Não foi assim. Os seis meses do treinador à frente do Grêmio foram melancólicos. E havia mão-de-obra para ir muito além desse marasmo no qual a equipe se encontra na tabela de classificação.


O Grêmio fala em Dorival Junior, Adilson Baptista, Paulo Silas. Ótimos nomes. Coisa que Paulo Autuori também era quando foi contratado, mas que, sabe-se lá porque, não conseguiu provar na prática.


E, de mais a mais, Paulo Autuori deve ficar alguns milhões mais rico na sua volta ao Al-Rayaan. Mas aí fica a discussão. Precisava mais? Será tão importante para a carreira de um treinador de ponta, comprovadamente bom, ficar mais dois anos no… Al-Rayann? Creio que não.