segunda-feira, 16 de novembro de 2009

De volta!

Desde que eu comecei o blog eu nunca postei nada sobre o Vasco, porque eu vivi um ano humilhante, com a queda do Vasco para a série B o meu mundo futebolistico desabou, nunca deixei de apoiar o meu time do coração.

Acho que a queda foi boa para o Vasco como digo a baixo, mas não deixa de ser humilhante para o torcedor, que apoiou o time do começo ao fim.

Mais uma noite em que Carlos Alberto assumiu o time, se matou dentro de campo, foi a referência e jamais se omitiu. Um clássico. Virou vascaíno. De corpo e alma. O choro do meia-atacante no momento da volta olímpica pôs para fora todos os sentimentos que ele cultivou no ano da reconstrução do clube.
Mais uma noite em que a torcida do Vasco fez a diferença. Havia mais gente do que os 52 mil vascaínos divulgados. Calculo entre 60 e 65 mil. Foi ápice da redenção de uma legião que superou o trauma de 2008 e carregou o time no colo durante toda temporada. Com todo respeito a Carlos Alberto, Fernando Prass e Elton, o grande craque do time em 2009 foi o amor e a devoção dos torcedores. Jamais será esquecido. Foi uma relação intensa e histórica, culminando com um agradecimento de todo time, de todo clube. Do presidente Roberto Dinamite, numa emocionante cena indo para a galera, com quem comemorou mais de 700 gols, passando por toda equipe, até Dorival Junior, integradíssimo à instituição, e também comemorando de forma autêntica e entusiasmada. É importante, sim, comemorar um título da Série B. A história acidentada de alguns anos confusos levou o Vasco para ela. E ali o clube se reforçou, se reconstruiu e cresceu. O Vasco tinha obrigação de ganhar a segunda divisão. Sua grandeza, sua trajetória, sua força não aceitariam outra colocação. E o título veio, da forma mais completa possível. Jogo difícilimo contra o América de Natal, que fez 1 a 0, gol do ótimo atacante Lúcio. O Vasco não jogava bem, mas, no abafa e com um jogador a mais. achou a virada com Elton, de pênalti, e Alex Teixeira, golaço, a cinco minutos do fim. A epopéia estava pronta. Não havia mais nenhum capítulo a ser cumprido.
Festa completa, torcida em êxtase, é hora de pensar em 2010. Maturar ainda mais o elenco. Não cabe Dorival Junior mandar Carlos Alberto bater um pênalti e Elton, que poucos minutos havia perdido uma penalidade, fincar pé e assumir a cobhrança. Desobediência, amadorismo, egoismo. Sorte dele que fez o gol. E, claro, Dorival engoliu em seco. Não fosse noite de festa, os desdobramentos seriam outros. Pensar em 2010. Em reforços. Em manter Dorival Junior. Segurar Rodrigo Caetano. E estabelecer uma base a partir de Fernando Prass, Ramon, Souza, Nilton, Carlos Alberto e Alex Teixeira. Elton, cobiçado por times portugueses e russos, dificilmente ficará. O time precisa de lateral-direito, zagueiro, um meia e dois atacantes. E uma boa dose de reposição no elenco. Dorival Junior e Rodrigo Caetano são os nomes ideais para executar essa transição. Não há tempo a perder.

Parabéns, Vasco.

E mãos à obra.

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