Vergonha

Como é decepcionante essa Seleção Brasileira Sub-17, que representa, lamentavelmente, o país no Mundial da categoria, na Nigéria. Tudo bem: lá estão o goleiro Alisson (Internacional), muito bom, Phillippe Coutinho, meia do Vasco já vendido ao Internazionale, Neymar, a promessa do Santos, Zezinho, a revelação de atacante do Juventude, e, também são apostas, Guilherme, lateral-esquerdo e meia do Atlético Paranaense, e Wellington, meia-direita do Fluminense. De resto, sinceramente, é difícil descobrir mais talentos. Gerson, zagueiro do Grêmio? Pode até ser… Mas esperemos mais um pouco.

Pois então: essa Seleção bem mais ou menos pagou um mico histórico. Não passou nem pela primeira fase do Mundial. Jogou mal os três jogos da primeira fase. Ganhou por milagre do Japão, graças a um frango do goleiro oriental, e perdeu por 1 a 0 para México e Suíça. Sapeca de todos os lados. E, em todos, o Brasil mereceu perder.

E depois, só com uma combinação improvável de resultados, do tipo Irã ganhar da Holanda, só assim o Brasil conseguiria ficar entre quatro melhores terceiro colocados. O que seria uma esmola para os retardatários chegarem às oitavas-de-final. E, como vocês sabem a carruagem não chegou.

Mas, se o Brasil tem esse garotos bons de bola citados no páragrafo inicial, porque não ganha de ninguém? Simples: porque não tem esquema tático, não tem organização de jogo, não tem jogada ensaiada. Mas tem muita marra. É quase um time de tênis com chuteira. Todos jogam para si. Não há nenhum jogo coletivo.

E o treinador, Lucho Nizzo, não resolveu problema. Resultado do delírio: vexame.